TRÍADE TOUR VILA BUARQUER convida a coreografar paisagens, ausências e reminiscências.
Cicatrizes de um bairro, de uma cidade, de um país,
da história, da memória;
de agora e de outrora.
Como ressoa uma quase-memória?

A Vila Buarque respira e transpira as utopias e pesadelos dos anos 60. Ventos rebeldes sopravam: os famosos festivais da MPB, a contracultura, a tropicália, a liberdade sexual, a efervescência da cena teatral independente, faça amor não faça guerra, as viagens lisérgicas, tudo era divino e maravilhoso. Ou não. Em 1964, o golpe militar interrompeu a democracia no Brasil e estabeleceu um regime autoritário por mais de 20 anos.

Naquela época, a rua Maria Antônia era um microcosmos das tensões políticas que dividiam o país. Em 1968, essa rua sediou uma violenta batalha entre grupos estudantis antagônicos, que deixou cicatrizes profundas. É possível religar o passado?

A ideia do minhocão também é do final dos anos 60… um “milagre da engenharia nacional”! O concreto armado também separou uma rua, cindiu o bairro e a cidade. Prá frente Brasil! Que a aridez e o peso do concreto armado do grande verme urbano não nos deixe esquecer o período mais sombrio da ditadura militar.

Por que eu te trouxe até aqui? Qual o meu papel? Qual o teu papel?
Você me ouve?

Ficha Técnica
Direção e Roteiro: Adriana Macul e Mariana Vaz
Assistente de direção e criação: Pedro Stempniewski
Guias-performers (1ª temporada): Natalia Nery, Pedro Stempniewski e Sabrina Motta
Narração: Carlota Joaquina e Luiza Romão
Edição de Som: Bruno Castro
Vídeo: Rogério Pixote
Produção: Mariana Novais – Ventania Cultural
Direção Geral: Mariana Vaz
Fotos: Renato Batata

Prêmios e Fomentos
Criado a convite do Sesc Consolação

Circulação
2023 – Treinamento Gerencial, Sesc Vila Mariana – São Paulo, Brasil – 8/ago
2018 – Sesc Consolação – São Paulo, Brasil- 22/mai a 21/jun

Necessidades Técnicas
Em catálogo. Necessidades a serem avaliadas no momento da sondagem para circulação.